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Sustentabilidade
A química verde em benefício da alta performance de fitoquímicos: extração supercrítica de CO2
13/08/2020 Por Chemyunion
As técnicas de extração de componentes de substratos evoluíram com o passar do tempo suportando com inúmeros benefícios a tecnologia limpa. As primeiras técnicas para obtenção do que chamamos extratos vegetais, por exemplo, tratavam essencialmente da extração aquosa - ou fermentação alcoólica - via procedimentos como infusão, maceração, decocção e hidrodestilação.
Alguns métodos tradicionais de extração de fitoquímicos utilizam a combinação de uma variedade de solventes orgânicos (hexano, metanol etc), com aquecimento ou não e diferentes técnicas de destruição da matriz vegetal. A desvantagem do processo está no consumo de tempo e energia; indução do uso de grande quantidade de água ou solventes derivados de petróleo prejudiciais ao Meio Ambiente e aos próprios usuários; além da geração de grande quantidade de resíduos. Somam-se a essas questões o fato de que o extrato resultante nem sempre é seguro, podendo conter solventes residuais e contaminantes da matriz vegetal.
Com o compromisso de inovar também em suas tecnologias de fabricação de ingredientes, a Chemyunion busca por soluções aliadas ao conceito de química verde – processos químicos que reduzem o impacto ao Meio Ambiente – utilizando em parte de seu portfolio a extração supercrítica de dióxido de carbono (CO2 Supercrítico ou Fluido Supercrítico).
Por que extração verde com o CO2 Supercrítico?
A extração verde é inspirada em processos que reduzem o consumo de energia, permitem a utilização de solventes alternativos e produtos naturais renováveis, garantindo um extrato seguro e com alto grau de pureza.
Mas dentre as possibilidades existentes de extração verde disponíveis, a supercrítica de dióxido de carbono (CO2 Supercrítico ou Fluido Supercrítico) se destaca, já que favorece o isolamento de compostos vegetais em sua forma mais pura e concentrada, eliminando de certa forma o uso de solventes, além de prevenir o acúmulo de resíduos no produto final.
Por isso o CO2 supercrítico é considerado o fluido supercrítico ideal, utilizando-se de tecnologia limpa graças à sua constante crítica baixa (temperatura e pressão necessárias 31,1°C e 73,8 bar, respectivamente), na qual o único solvente usado no processo é dissipado totalmente no final da extração, sendo re-captado para novas aplicações, eliminando assim a liberação de resíduos ao Meio Ambiente. O CO2 supercrítico é um processo não-tóxico, não-explosivo, de baixo custo, prontamente disponível, de fácil remoção do produto final e possui significativa capacidade de extração devido ao seu maior poder de penetração.
O CO2 também é reconhecido como um solvente seguro (GRAS) e apolar, adequado para a extração de compostos fracamente polares e com baixo peso molecular, como carotenoides, triglicerídeos, ácidos graxos, aromas, entre outros. Já para a extração de compostos polares é recomendado o uso de cossolventes polares, sendo o etanol o cossolvente mais utilizado na extração de compostos polares como os fitoesteróis.
A extração supercrítica de fitoesteróis em algumas espécies de plantas pode aumentar a concentração em até 40 vezes quando comparados aos métodos tradicionais, tornando-se uma alternativa para maior concentração de compostos ativos, completamente livre de contaminantes químicos e efetivamente purificado.
E quanto ao uso da água como o solvente mais verde? Apesar ser atóxica, não corrosiva, não inflamável, ambientalmente benigna, naturalmente abundante e disponível a baixo custo, a água apresenta algumas desvantagens que a limitam na utilização como solvente universal sustentável para processos de extração, como baixa solubilidade de compostos apolares e alto consumo de energia necessário para concentrar o produto. No estado supercrítico a água está em temperaturas acima de 374°C e pressões acima de 221 bar. Na faixa de temperatura de 100-374°C, a água é chamada de água subcrítica, quase crítica ou pressurizada. Mas apesar deste tipo de extração também ser considerada verde (extração por água subcrítica), ela apresenta um gasto energético muito superior a extração supercrítica por CO2, uma vez que necessita de temperaturas e pressões superiores (entre 30-120 bar). Além disso, temperaturas altas de extração podem causar a degradação de compostos termolábeis e, por isso, são normalmente evitadas.
Ingredientes com extração sustentável
Além de ingredientes com base vegetal, certificação orgânica e não testados em animais, a Chemyunion também investe em tecnologias da química verde para seu portfolio, desenvolvendo parte de suas matérias-primas por meio da tecnologia de extração supercrítica de dióxido de carbono.
O Revinage® é uma das inovações para cuidados e tratamentos da pele que possuem ativos altamente puros, seguros e eficazes resultantes do CO2 supercrítico. Sua função cientificamente comprovada de retinol-like sem efeitos adversos para uso dia e noite, tem como ponto de partida o extrato de CO2 supercrítico da Bidens pilosa, com fitol e ácido fitânico atuando nos mesmos receptores dos retinóides, oferecendo alta performance aliada ao conceito de sustentabilidade.
Quer saber mais sobre os benefícios da extração verde com CO2 Supercrítico em suas criações? Agende uma apresentação online, clicando aqui.